quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SERÁ O POETA IMORTAL?

SERÁ O POETA IMORTAL?

Tempestuoso está o tempo
Diz a meteorologia
O tempero são os raios no Rio
De janeiro, março a setembro,
Destemperos, fantasia...

O tempo corrobora essa agonia

Até o verso que eu fazia
Fugia, sem deixar rastro
A Líbia em euforia
A Grécia revolta em chamas
E eu aqui, na lama
Por não poder escrever

Na euforia do medo
Tento, tento e o mundo envolto
Em chamas, guerras, revoltas
Tira-me a inspiração...tão vã
(Tão fútil viver o tempo do fim)

Será o fim dos meus versos?
Será o fim do mundo?
Será o poeta imortal?

Ou a poesia é que me engana
Em sonhos mil
Fantasias e ilusões?
Pensa, Poesia, que tenho mil corações?

Minha poesia é lenta
e um só coração já me esfacela
eu brinco de ser poeta
mas é pura fantasia
quanto a tudo que é bélico
ainda prefiro a beleza
e paz é o que me agrada

Será que consigo
Acompanhar o acelerar do dia a dia?
Ou será melhor sonhar com sinfonia
E Musas, sem quimeras
Quero a flor mais perfumada
Em noite enluarada
Minha jornada será bela