domingo, 4 de agosto de 2013

A MAÇÃ DE IDUN

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A MAÇÃ DE IDUN

Bromélias se encheram com as águas
E as mágoas se apagaram com as velas.
Um pássaro pousou na minha janela,
Deixou seu canto e prometeu a primavera.

Prometeu em outras eras
Deu conhecimento às quimeras
Que dominaram o mundo dos deuses
Homens viraram titãs

Já não eram feras em museus de avelã
Morderam a maçã de Idun
E sem camafeu feneceu a manhã

Os rostos vermelhos de urucum
Enleavam-se com imensos vulcões
Resolvendo de antemão as futuras equações.

ANDRÉ ANLUB e ATEU POETA
04/08/2013