#DEUSA_SOFIA
Nem todo rico é mau, mas a riqueza é produto da maldade humana
A loucura criou a religião
Escravizando a mente
Com belas-artes, sacrifícios e jejuns
Antes de Deus, Mitra e Ogum
O poder nem sempre vem do sangue
Pode se refazer graças à revolução
Tanto normal quanto artificial
Mas, o vício das drogas o transformou em ritual
E transforma mentira em verdade
Destruindo os conceitos do real
Adormecendo para sempre os sentidos
E oprimindo de modo brutal
Mas, terror o virou faca de dois gumes
O seu gume mata e produz psicopatas
Cada vez mais sado-masoquistas
Porém, além destas conquistas
Que geram grandes fortalezas
Protegendo reis, faraós, imperadores
E construindo igrejas
O fim do túnel às vezes traz a luz
Que jamais passou perto da cruz
E celebra coisas realmente importantes
Como o ateísmo militante
Apesar da Comédia de Dante
A minha deusa não gosta de sangria
É ateia e samba na cara da fantasia
O nome da bela é Sofia
Só a ciência pra bater radiografia
O Demônio finalmente se libertou
Só no Inferno é que existe amor
Mas, a paixão é feito um vulcão
Incontrolável e faz doer o coração
Assim como toda grande falta
Ribalta em flauta de radiação
Amadeus ria, mas sofria pressão
Sua marca encontrou variação
Nenhuma parca jamais foi moira
Como morena não é negra nem loira
Denegrir nem sempre é ruim
Pois, o degradê é buquê, bomba e estopim
#AteuPoeta
17/02/2021
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