quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

LIBERA, AVISA

 

LIBERA, ANVISA!

Tire o seu nazismo do caminho
Que eu quero passar com a minha flor
Quem planta dissabor colhe espinho
Redemoinho de torpor

Eu avisei
O Bozo não é bom 
Filho da pátria
O arrebol não pode vive longe da luta

Tireo seu fascismo do caminho
O Corona já trouxe muita dor
Chega de ser antivacina!
Porque cada vida tem valor

Libera logo
Esse negócio
ANVISA!
É muito amigo quem avisa

Ateu Poeta
01/01/2021

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

VENCER É ILUSÃO

https://ateupoeta.blogspot.com/2020/12/vencer-e-ilusao.html

VENCER É ILUSÃO

A vida ilude com prazer
Depois desembesta 
No melhor da festa
A fenecer
Com a pior das propostas
Atitudes e apostas
Latitudes e sofreguidão
As notas do seu corpo 
Fazem tudo florescer
Afina o desafio
com a maior mansidão
Violão do caos 
Inferno, Céu e solidão
A sensibilidade 
Só aumenta com a idade
Na realidade de um poeta
Ela é incrível
Tão intangível 
Que vira autoridade
De uma funcionalidade 
Indescritível

Somos todos perdedores
Vencer é ilusão

Cada sonho é tão inatingível
Sempre falha o plano infalível
A própria liberdade
Na verdade, é uma prisão
Existir é ter ansiedade
Saudade e depressão
Libido na vaidade
A sanidade é só 
Discurso descabido
Embebido em brutalidade
E loucura é a tempestade
Que criou religião de mortos
Para sepultar os vivos
Na própria vegetação
Tão estranha quanto imortal
Mas, não há portal
Para mundos paralelos
Por isso tantos duelos
Cada um mais surreal
Apesar de tudo
Já sabemos o final

Somos todos perdedores
Vencer é ilusão

Ateu Poeta
22/12/2020

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

ROUPA NOVA NA CANÇÃO

https://ateupoeta.blogspot.com/2020/12/roupa-nova-na-cancao.html

 ROUPA NOVA NA CANÇÃO


A tristeza é uma represa
Quebra a nossa fortaleza
E nos tira o chão
Destrói-nos a realeza
E nos atira o chão
Na mira da solidão

Rouba toda a leveza
De um nobre coração
Na cólera mais colorada
Ou na sombra do vulcão
O mais rico fica pobre
Na coleira do cão

Não há caos que não dobre 
O mais esnobe jargão
Do Brasil ao Senegal 
Do Nepal ao Japão
Roupa Nova 
No salão

Não há quem não cante
Um perfeito refrão
Mesmo que não acalante
Ou que encante a emoção
Não há lira que não fira
A história da canção

Ateu Poeta
15/12/2020

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CANTO DE SAUDADE

 
CANTO DE SAUDADE

Minha voz me dará o poder
De encarar o meu monte
É isso que preciso fazer
Encontrar a minha fonte

Refrão: Quem sabe se felicidade
Não é só viver sem ter saudade?

É necessário sonhar para se reconhecer
E ultrapassar horizonte
Viver para cantar 
E tudo o mais que se conte

Refrão: Quem sabe se felicidade
Não é só viver sem ter saudade?

É tanta ingratidão 
No coração da humanidade
A adversidade me enche de aflição
E ansiedade

Refrão: Quem sabe se felicidade
Não é só viver sem ter saudade?

A verdade logo vira 
Ilusão e insanidade
No campo ou na cidade
No seio da mocidade

Refrão: Quem sabe se felicidade
Não é só viver sem ter saudade?

Nada sei de prosperidade
Apenas de esperança
Que dança
Com a vaidade

Refrão: Quem sabe se felicidade
Não é só viver sem ter saudade?

A ganância mata a adversidade
O que era mata já não vive
Todo o ouro vira lixo
Na inutilidade

Refrão: Quem sabe se felicidade
Não é só viver sem ter saudade?

Ateu Poeta
09/12/2020