#FERA_AURORA Contra-reforma é a cobra da fração A lambda que lambe a equação A dobra cobra o dobro da canção Compõe a quimera quântica de radiação Hibridismo no aforismo do vulcão Afora, afaga a fera do vagão Toda essência se perde na verde verve Do seu vento-livre Evento-ventre-vivo Que nem Lêdo Ivo vê Além do evento ver Voa voz voraz, volver No seio-foz-friagem que devora E faz a fome sem nome florescer Se o sete é o cometa-condor Que afina, afia e desafia a compor O letrista só compõe a ordem alfabética No anarquismo incisivo bem no crivo Da chama-xadrez mais antiética Da suprema dialética que nunca sara Mas, também não para a antropoética O misantropo muitas vezes é fugaz Para não se perder, não vira às Mas, voa muito além do indivisível A proa em POA não aporta mais O indivisível parece que aqui jaz O próprio blues é o jazz do jamais Blue na mecânica arbitrária de Barrabás As barreiras já não barram a tsunami Pra que fronteiras entre Jês e Yanomamis? Tremembé é o meu povo ancestral Pouco importa uma fé astral Nem mesmo o direito autoral Desta obra se dobra, na selva e no mangue Pois, a dor ferve a cor do sangue #AteuPoeta 26/03/2021
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