#ANTIMATÉRIA
Refrão:
Se você quer voar
Ao sabor do mar
O infinito é bonito
Pra poder rimar
Um grito no rito
Mito de amar
Ritmo-labirinto
A flor aflora a bailar
Thanátos nuca viu
Tantos patos perfeito
Eleitos pro jantar
O deleite no leito nem coube
O gado zangado
Morrendo no açougue
Pelo impuro ato
De vento plantar
Pena que a tempestade
Tenha tanta pluma
Os primos primatas
Preterem a espuma
Um lento pranto preto
O gueto se acostuma
A nunca ser alfa
Enquanto o raio fere o prato de alfafa
Refrão:
Se você quer voar
Ao sabor do mar
O infinito é bonito
Pra poder rimar
Um grito no rito
Mito de amar
Ritmo-labirinto
A flor aflora a bailar
Não quero alegria
Espero a felicidade
Que existe na harmonia
De não ter saudade
Mas, a vida é verde harpia
Caos, dor e vidraça
Estraçalha o dia
E a noite abraça
Com grande galhardia
Produz a mordaça
Açoite e trapaça
Rapina, pisa e estia
Esquenta a sangria
Fria guria que com pressa passa
Fera-fúria esguia
Química-alquimia-sinestesia
Refrão:
Se você quer voar
Ao sabor do mar
O infinito é bonito
Pra poder rimar
Um grito no rito
Mito de amar
Ritmo-labirinto
A flor aflora a bailar
O tempo não passa
Maltrata, desvia
Rapina a visão
Enquanto o encanto esquia
Gelo belo de vulcão
Falcão-aporia
Propina em radiação
Canção da magia
Da ciência profunda
A religião se apropria
E produz a sua funda
De nostalgia
Antimatéria magnética
Astrológica, cibernética em arritmia
A colérica coleira em radiografia
Espectrograma da Cosmo-astronomia
Refrão:
Se você quer voar
Ao sabor do mar
O infinito é bonito
Pra poder rimar
Um grito no rito
Mito de amar
Ritmo-labirinto
A flor aflora a bailar
#AteuPoeta
05/04/2021
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