O dia sempre acaba
A noite desaba
E a rima nunca vem
A chama do vulcão
Corrói meu coração
Com a força que a canção não tem
A forca da saudade
É a insanidade
Que mergulha muito além
A História é uma ferida aberta
No galho mais errado é que a glória acerta
Não existe raio de alerta
A imperfeição em si não se conserta
Verdade e falsidade são só ansiedade
Na fragilidade que a vida traz
Atrás de toda evolução
Perdeu-se uma razão
De tudo o que ficou pra trás
E todo o resto
É só rejeito do jamais
A paz apraz
Tempestade do aqui jaz
É só rejeito do jamais
A paz apraz
Tempestade do aqui jaz
Jazz ou blues, tanto faz
No fim de tudo
Ninguém é capaz
Por um segundo, o céu se partiu
A nuvem feriu
Minha fria poesia
Em euforia
O mundo explodiu
O que era fantasia
Agora é sinestesia
Sintonia é uma miragem
Viagem aferida
Sem despedida
Sinfonia de catarse
Ateu Poeta
16/04/2020
No fim de tudo
Ninguém é capaz
Por um segundo, o céu se partiu
A nuvem feriu
Minha fria poesia
Em euforia
O mundo explodiu
O que era fantasia
Agora é sinestesia
Sintonia é uma miragem
Viagem aferida
Sem despedida
Sinfonia de catarse
Ateu Poeta
16/04/2020