UPAR NÃO PODE
Você não pode upar
Disse um intrépido leitor
E numa revolução poética
O bar desabou
Assava uma fornada
De medalhões
Com docinho de leite
Marmelada
E puxação de colhões
Servia o negócio
Em travessa de prata
Mais uns minutos
E dava outra upada
Começou a votação
E o povo disse não
Não se pode proibir
A poesia que eu quero
Faço subir
E subiu tal foguete
Encabeçando a lista
E não foi diferente
Subiu incandescente
Iluminando o artista
ATEU POETA,