quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O TEATRO DOS VAMPIROS

O TEATRO DOS VAMPIROS

O gomo de mexerica 
Virou grafeno ornitorrinco e cloroquina
Quando o idiota toma o poder
Tudo pode acontecer
Exceto a tecitura do bem
A lei é atropelada pelo trem
Do golpe
Que chamamos ditadura
Vocês colhem o fruto
Da apologia à tortura
Eufemismos não anulam o caos
Quantos palhaços
Em esfera federal!
O fim da linha é sempre igual
Venha, meteoro
Ou cometa sideral!
Não adianta rezar por salvação
Deus e Diabo não estão
Nesta canção
Cruzaram os braços
Para a aniquilação
Se existe Inferno
Eu vou descer de caminhão
Com o melhor terno
Do COVID-19
Filho do 17
Da urna que não se move
Tanto imbecil
Morre e não se comove
Adora o fuzil
E tudo que morde
Fazendo alarde
Com panelas do plim plim
Pra sair na Globo
E acender o estopim
Os chifres do Bozo
Já viraram clarim
Em breve, seu couro
Será mero tamborim
Para eleger Moro
Falso Moros da CIA
Que a tudo espia 
Com a NSA
É cada pedalada
E gol de placa
Onde estará?
Desenterraram 
O Vampirão Golpista
Que parecia temer
Delação do Cunha
Nem se viu nem se vê
Livros taxados 
Pela Tchutchuca de Banqueiro
Que chamou de elite
Todo brasileiro vivo
Mesmo sem saber ler
O covil tá armado
 Mas, dá pra prever
O passos maçons 
Milícia a crescer
Mesmo sem nova fábrica
Irá prevalecer
Mesmo se o mito cair
Porque outro irá nascer
Por falta de um grito
A boiada irá vencer
E como todo boi
Vai pro abate feliz
Achando que política
É dentadura e chafariz
A primeira dama
Tão megera e tão atriz
Há quem a chame meretriz
Seu nome na lama
Está por um triz
Por ser tão atroz
E atrás estar Queiroz
Enquanto o país
Não fizer uma só voz
Estaremos todos nós
Só trocando de algoz

Ateu Poeta
14/08/2020